SER FELIZ...
É encontrar força no perdão,
É Ter esperança nas batalhas,
É Ter segurança no palco do medo,
É Amor nos desencontros
É deixar de ser vítima dos problemas
É se tornar um autor da própria história.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
É beijar os filhos
É curtir os pais
É ter momentos poéticos com os amigos.
É ter maturidade para falar “eu errei“.
É ter ousadia para dizer “me perdoe“.
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você“.
É ter capacidade de dizer “eu te amo“.
É ter DEUS no coração,amém!
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
E você é um ser humano especial !
obrigado por existir!!
Projeto NatalPROJETO Natal

Duração : 1 Mês

– JUSTIFICATIVA:
Qual a tradição que nossa família possui para comemorar o Natal? Qual a origem desta tradição? E as origens das peculiaridades desta festa, como as meias na lareira, o pinheirinho, a bola de enfeite, o canto do galo, as castanhas, a troca de presentes, o presépio?
Qual o significado histórico/religioso do Natal?Este projeto surgiu ao pensarmos no tema Natal, no quanto ele pode ser atrativo para as crianças, nas questões acima e em tantas outras que poderão surgir na busca de respostas às mesmas. Pretende-se conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construção de conhecimentos das tradições de Natal pelos alunos de forma participativa, descontraída , buscando integrar a perspectiva de diversas áreas envolvendo aspectos históricos, sociais, culturais, biológicos, comerciais, etc.II
- Conteúdos:

1. CONTEÚDOS
CONCEITUAIS:
• Saber sobre a origem da data, quem foi Jesus?
• Reconhecer a importância das boas ações para nossa vida.
• Compreender a importância do nascimento de Cristo para a Humanidade, e o que ele nos ensinou.
• Conhecer os significados dos vários símbolos natalinos:- Por que na ceia de Natal sempre há castanhas? (Ciências)- Por que Papai Noel usa roupas de inverno? (Geografia)- Por que as pessoas trocam presentes no Natal? (História Religiosa)- Por que tem gente que como peru no Natal? (História)- Qual o significado dos enfeites como pinheirinho, bolas de vidro, neve, presépio, meia na lareira, etc? (História)- Qual pode ser o motivo dos "amigos-secretos" entre os familiares? (Economia)- E os contos, filmes, sobre o Natal ?... Que tal ler, assistir, discutir, escrever sobre eles• Perceber a importância de se estar junto de quem se ama, confraternizando e compartilhando do verdadeiro espírito de Natal!
2.CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS:

• Ouvir histórias, poesias e textos informativos relacionados ao tema.
• Realizar atividades que proporcionem a confraternização, o construir conjuntamente.
• Observar as diversas tradições de comemorar o natal pelo mundo, inclusive dos países não Cristãos.
• Analisar as comemorações das famílias dos alunos e discutir sobre as diferenças.
• Ouvir músicas, assistir a vídeos que tratem do tema.
• Construir presentes artesanais que serão trocados nos amigos-secretos.
• Confeccionar enfeites para a árvore da Emei.
• Realizar atividades diversificadas que envolvam todas as áreas do conhecimento.
3. CONHECIMENTOS ATITUDINAIS

• Que a criança saiba que o natal representa o amor de Jesus, e a importância de suas mensagens para melhorar o mundo em que vivemos.
• Que perceba o verdadeiro significado de praticar boas-ações e continue a fazê-las todos o dias de sua vida.
• Participar de momentos de união que os socializem e os marquem para sempre positivamente.
• Ser um agente multiplicador de conhecimentos sobre• Valorizar a família,• Desvencilhar o natal do comercial, da necessidade do presente.
II – OBJETIVOS GERAIS:

• Incentivar a criança e o jovem a vivenciar o amor e o respeito pelas pessoas;
• Valorizar a convivência familiar, a vivência do amor entre as pessoas;
III- ETAPAS PREVISTASLINGUAGEM ORAL E ESCRITA
• Leitura de textos, histórias poesias que falem sobre o assunto.
• Produção coletiva de pequenos textos.
• Escrita espontânea.
• Cruzadinhas, caça-palavras.
• Atividades com alfabeto móvel.
• Atividades diversificadas envolvendo a escrita de palavras significativas sobre o assunto estudado.
MATEMÁTICA

• Situações-problema envolvendo o tema.
• Estatísticas (quantos países comemoram o natal, quantos não comemoram).
NATUREZA E SOCIEDADE

• Observação do ciclo da água.
• Conversa sobre o desperdício da água nas diversas situações cotidianas.
• Experiências diversas com a água nos estados : sólido/líquido/gasoso.
• Passeio ao redor da escola observando a ação da chuva no bairro e a ocorrência de esgoto a céu aberto.
• Vídeos que abordam o tema.
• Pesquisa sobre as comemorações do Natal pelo mundo e suas peculiaridades.
ARTES VISUAIS

• Desenho livre e de observação.
• Recorte e colagem
• Dobraduras
• Releitura de obras de arte
• Modelagem com areia e argila
• Técnicas de pintura.
• Confecção de caixinhas para a troca de presentes.
• Confecção dos enfeites da árvore.
• Confecção dos tsurus pelas professoras ( 20 cada)
MÚSICA E MOVIMENTO

• Atividades diversas , músicas e cantigas relacionadas ao tema.
• Cd especial de natal (gravado especialmente para a data)
• Corais de músicas natalinas
AVALIAÇÃO

• Hora social e/ou exposição de trabalhos.
• Carinha das crianças.
DESENVOLVIMENTO
1ª Etapa

• Fazer um levantamento com as crianças sobre o que sabem sobre o natal, relatando também como é comemorado o natal em sua casa, Se na família de alguma criança não possuir esta tradição, questionar os motivos deste fato.
• Assistir o vídeo sobre o nascimento do menino Jesus, e depois construir o presépio junto de cada professora,
2ª Etapa
• Cada professora confeccionará 20 tsurus e fará um pedido de natal, ou um agradecimento com a turma depois de conhecerem a lenda japonesa.
• Pindurar os Tsurus pela escola.
• Cada turma criará um cartaz do seu gosto com uma mensagem de natal criada pela turma para enfeitar as paredes do pátio.
• Cada professora encherá 20 bexigas para enfeitar a escola na semana do natal.
• Cada turma será responsável por confeccionar 10 enfeites para a árvore de natal, de acordo com as sugestões. (Ver final do plano)
.3ª Etapa

• Apresentar no final do projeto (dia da confraternização final), ou uma música, dança ou peça de teatro.
• Cada turma fará um pequeno painel com atividades feitas durante o projeto para exposição.
• Fazer uma oficina com as crianças de confecção de caixinhas de presentes, que serão pintadas por eles e com balas, e serão trocadas através de amigo-secreto.
Trocar bilhetes também.Sugestão de coro-falado:NASCE JESUS(Para três crianças)
1 - Nasce Jesus, fonte de luz,descem os anjos cantando,
2 - Nasce Jesus, fonte de luz!Trevas vem pois dissipando.Nasce Jesus, fonte de luz!Rompe as cadeias do forte,raia o dia da salvação,triunfante vem!
3 - Salve Jesus! Ó firma teu justo impériograto louvor os homens e os anjos dêem!
Todos: Nasce Jesus, fonte de luz!
Oh, glória a Deus nas alturas!
Paz na terra aos homens,a quem quer ele bem!
DEUS NOS AMOU
1 - Deus nos amou e nos mandou Cristo seu filho querido!
Deus nos amou e nos encarnou!Vede o menino nascido!
2 - Deus nos amou! Deus no amou!
Digam-no todos os povos!
Gozam paz e salvação todos os que crêem!
3 - Reino bendito!
Reino de amor divino!Eis que as nações resgate por Cristo têm!
A MENSAGEM DE AMOR
JUNTAS:Todas as belezas,Que há na terra e céus,para nosso encanto,criou-se nosso Deus.
1ª criança - (com uma cestinha de flores)Deu à flor mimosa,cores de encantar,deu ao passarinho,seus cânticos sem par.
2ª criança - (com uma cestinha de frutas).Da invernia o vento,céu azul, verão,as maduras frutasnos vem de sua mão.
3ª criança - (com uma Bíblia na mão).Deu-nos a santa lei,salmos de louvor;mandou os profetasfalar do seu amor.Mas o homem surdonão deu atenção,nem amou, seu criador,em seu coração.
4ª criança - (com uma grande estrela dourada ou prateada).Deus mandou seu filho,do alto raiou a luz;Jesus rendeu a vida,morreu por nós na cruz.
JUNTAS:Cantem nossas almas,hinos de louvorpelas grandes bênçãos,que mostram seu amor.
Sugestões de lendas e contos:
Flor da noite de Natal
Conta a lenda que uma camponesa olhava do lado de fora de uma igreja as pessoas oferecendo presentes ao Menino Jesus. Ela se sentia triste, pois não tinha nada para homenagear. Então um anjo apareceu e lhe disse: "Apanhe algumas plantas que crescem ao lado da estrada e oferece como presente."Ela aceitou o conselho e apanhou uma porção de folhas de poinsettia verdes e as levou para dentro da igreja. As pessoas da congregação riram quando a viram entrar com suas roupas maltrapilhas carregando um punhado de ervas daninhas. Envergonhada e ruborizada diante da situação, conforme seu rosta ficava vermelho, um fenômeno aconteceu: as folhas mudaram de cor, tornando-se em vermelho sangue, transformando-se em lindíssimas flores. As pessoas ali presentes ficaram extasiadas com o fato.Esta flor, conhecida como "bico-de-papagaio", tem o nome científico de Poinsettia, uma homenagem ao seu descobridor Dr. Poinsett. Ele a encontrou no México em 1828, e é chamada por "Flor da Noite Feliz".A explicação científica para a mudança de cor, se dá pela reação da planta exposta a luz durante muito tempo.A última árvore de NatalUm antigo conto de NatalEu vi um caminhão cheio de árvores de NatalE cada uma tinha uma estória prá contar,O motorista colocou-as numa fileiraEsperando que as pessoas as viessem comprar.Ele pendurou umas luzinhas brilhantesE uma placa em que se podia ler"ÁRVORES DE NATAL"e em vermelho escrevia"ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER"Ele se serviu de chocolate quenteNuma garrafa térmica fumegante,E assim começou a nevarEnquanto uma família estacionava esfuziante.Uma mãe, um pai, e um menininhoPararam o carro, rapidinhoVieram caminhando e começaram a procurarA perfeita árvore para se decorar.O garotinho ia na frente,com seu olhar reluzente, a exclamar:"Elas têm cheiro de Natal, mamãe!Sinto cheiro de Natal em todo lugar.""Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura!A maior que pudermos encontrar!Uma árvore que encoste no teto!Uma que nem dê para carregar!""Uma árvore tão grandeQue até mesmo o Papai Noel, quando olhar,Vai se admirar:"Esta é a árvore mais belaQue já vi neste Natal!"Para achar o pinheirinho perfeitoProcuraram com muita prontidãoAqui e ali, e até mais de uma vez,O papai examinou e balançou mais de seis!"Mamãe, mamãe eu achei, eu achei!O pinheirinho que mais gostei!Tem um galhinho quebradoMas que pode ficar disfarçado.""Do anjinho da vovó tiraremos o póE lá no alto esperandoFicará nos guardando.Poderemos comprá-la? Por favor, por favor!Pediu com fervor.""Que tal tomarmos chocolate quente?"Perguntou o vendedor indulgente.Enquanto abria a garrafa para aquela gente."Isto sim vai aquecer o ambiente!"Em três pequenos copos de papelEle serviu o chocolate espumante,Enquanto brindavam, esperançosos,Por mais um Natal esfuziante."Você escolheu certinho", disse ele,"Este é realmente o melhor dos pinheirinhos".Mas o garotinho estava agoniado,Pois o preço, para o pai, era muito elevado."Feliz Natal"disse o homem,Amarrando o pinheirinho com um cordão."A árvore é sua com uma condição:Manter uma promessa de Natal.""Na noite de Natal,Quando for deitar e rezar,Prometa no seu coraçãozinho guardarO encanto do Dia de Natal!""Agora corra para casa!Pois este vento geladoSuas bochechas têm queimado.E peça ao papai para com todo cuidadoEnfeitá-la com os ornamentos comprados.E que, no fim da empreitada,Mate-lhe a sede, coitada!"E assim foi com o vento zunindoDurante toda a noite gelada.Tendo o homem dado árvore,Após árvore,Após árvore...Para cada pessoa que apareceu,Brindou com o chocolate espumanteNos pequenos copos, tão quentes,Para manter aconchegante o ambiente.Quem jurou manter a promessaDe guardar no coração o encanto do Natal,Saiu na noite contenteCantando canções alegremente.E quando tudo acabouSó uma árvore restou:Mas ninguém estava láPara esta árvore adotar.O homem que vendia árvores, então,Vestiu seu grosso casacãoE partiu para a florestaCom a última árvore da festa.Ele deixou o pinheirinhoPerto de um pequeno riachinho.Para que as criaturas, sem pousada,Pudessem fazer dela sua morada.Ele sorria enquanto tirava os flocos de neveQue na sua barba encontrava.Foi aí que de trás de um arbustoUma rena quase lhe pregou um susto.Olhou para ela e sorriu.Fazendo um carinho na grande criatura,Pensou com brandura:"Parece que o Natal chegou novamente!.""Ainda temos muito chão,E muitas coisas por fazer!Vamos para casa, amigo, trabalharNeste Natal que vai começar.Ele olhou para o céu,Ouviu os sinos a tocar,E, num pestanejar...O vendedor já não estava mais lá!
SUGESTÕES DE ENFEITES PARA A ÁRVORE DE NATAL

1. Bolas de Isopor grande enfeitadas ao gosto de cada turma
2. Artesanatos em geral
3. anjinhos
4. botinhas de Eva
5. cartões de natal
6. papais-noéis
7. estrelinhas cobertas com glíter
Árvore de Natal
Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos.Os amigos de longe e de perto. Os antigos e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembradose os que às vezes ficam esquecidos.Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e nos das horas
alegres,os que sem querer, eu magoei, ou,sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem não me são conhecidos , a não ser as aparências. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos humildes a meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.Uma árvorede muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos,para que novos nomes vindos de todas as partes, venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade, seja um aumento de repouso nas lutasda vida.Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver sempre o amor e a fraternidade.
FELIZ NATAL
CATIA CHEFFER

meus monstrinhos na festa do dia das bruxas!!!!


Os Pinheiros, Conto de Natal Moral:
Nada se perde, tudo se transforma.
Havia em uma linda floresta de pinheiros. Alguns que conversavam entre si. Um pinheiro dizia ao outro: Estou cansado da floresta. Gostaria que um lenhador me cortasse e me levasse para ser um majestoso mastro de navio. Como adoro o mar! Como queria conhecer outros lugares, estar em cada porto. Deve ser emocionante!
Outro pinheiro já pensava assim:
Eu gostaria de ser levado para uma serraria e de que minha madeira fosse transformada em um bonito móvel. Um piano por exemplo... onde um pianista sensível fizesse vibrar as harmoniosas sonoridade que sairiam do meu interior. Como eu gostaria de ser um piano.
Havia ainda, um lindo e pequenino pinheiro que suspirando dizia: Ah! Quem me dera ser uma árvore de Natal, em uma residência com grandes salas, ricos tapetes e lustres, espelhos e quadros. Finos cristais de festa. Muitas crianças a minha volta, e entre meus ramos ricos presentinhos, bolas coloridas, velas multicores, balas doces e bombons. Que alegria, que felicidade! Nada poderia ser igual.
No entanto na floresta a beleza da natureza não era apreciada pelos pinheiros descontentes. O sol todas as manhãs vinha beijar-lhes a copa esverdeada. Os pássaros cantavam em seus ramos e os insetos zumbiam, zumbiam.
O aroma das pequenas flores silvestres não os sensibilizavam. Os esquilos brincavam a sua volta e de vez em quando algumas lebres saltitantes apareciam para conversar, uma com as outras. Mas os pinheiros tinham outros sonhos. A claridade da lua, o frescor das madrugadas, não os enterneciam. Sonhavam com uma felicidade distante.
Um dia, um lenhador, cortou-os e foram levados separadamente. Não sabemos para onde todos foram, porem acompanhamos o mais pequenino que desejava ser árvore de Natal. Vamos encontra-lo, engalanado de enfeites e guloseimas, assim mesmo como houvera sonhado. Estava radiante! Que alegria, como estava bonito! As crianças brincavam ao seu redor. Tantos presentes em caixas estavam colocados aos eus pés. A festa foi maravilhosa: porem o contentamento não durou muito. Lá pela meia noite todos queriam os presentes e as crianças, arrancaram-lhe todas as bolas e uma vela caiu acesa e começou a queimar-lhe um galho - ai, ai, ai, gemeu o pobre pinheiro.
No outro dia, puseram-no em um porão junto a outras coisas velhas, e ali ficou , esquecido de todos. Seus ramos e folhas antes tão verdes e viçosos estavam agora amarelecidos e murchos. Estava triste e infeliz, arrependido de seu sonho. Sentia saudades da floresta agora. O sol, os pássaros as borboletas, os coelhos e os esquilos pulando e brincando ao seu redor distraiam-no tanto! Que saudades! Só os ratinhos visitavam-no, casualmente. Um dia um passou e perguntou-lhe:


Sabe onde fica a cozinha? Estou com tanta fome, com vontade de comer um naco de toucinho ou de queijo. Não sei respondeu o pinheiro, mas estou tão só, não me deixes,
Fique aqui comigo.
Não, não disse o ratinho tenho que correr, correr... Lá se foi e aqui ficou o pobre pinheiro, chorando a sua solidão.
Passou o tempo, foi-se o verão outono e já vinha o inverno e o nosso pinheiro estava velho e seco. Um dia o dono da casa resolveu fazer uma limpeza no porão e tirou o pobre pinheiro para o quintal, mandando o jardineiro cortá-lo para o fogo. As crianças ainda acharam uma estrela que servira-lhe de enfeite, quando estivera na sala como árvore de Natal. É minha disse o menino, e arrancou-lhe a peça, cheio de alegria.


As últimas lágrimas, fluíram para a infeliz árvore.
Feita em pedaços foi aproveitada para uma fogueira, e de seu tronco e poucas ramagens, restou apenas um punhado de cinzas.
As crianças estiveram ao seu redor, aproveitando o calor das chamas para o aquecimento de suas de suas mãos. O pinheiro era matéria que se transformou em energia, disse o menino maior que já conhecia ciência.
Moral: devemos estar contentes onde Deus nos colocou.
Fazemos o nosso destino, dentro da Lei de Causa e Efeito.
Também nada se perde, tudo se transforma.
FIM

FILHOS SÃO COMO NAVIOS
Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
“QUEM AMA EDUCA”.“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
(Içami Tiba)




palahacinha e sua turma!!!
massa de modelar caseira






mural da primavera: baseado em livros infantis







Quero-Quero
Grupo Quero Quero
Composição: Babosa Lessa

Quero-quero,
quero-quero
Quero-quero gritou lá em cima
Quero-quero quando grita
É sinal que alguém se aproxima
Quero-quero no meio da noite
Gritou porque viu alguém se aproximar
Eu também na noite da vida
Encontrei esta luz que vem do teu olhar
E agora, gauchinha
Eu grito com todo fervor
Quero-quero, quero-quero
quero-quero oteu amor!

Oração do Gaúcho

(D. Luiz Felipe de Nadal,Bispo de Uruguaiana)
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e com licença do Patrão Celestial.
Vou chegando, enquanto cevo o amargo de minhas confidências, porque ao romper da madrugada e ao descambar do sol, preciso camperear por outras invernadas e repontar do Céu, a força e a coragem para o entrevero do dia que passa.
Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilchado, de faca, rebenque e esporas, não se afirma nos arreios da vida, se não se estriba na proteção do Céu.
Ouve, Patrão Celeste, a oração que te faço ao romper da madrugada e ao descambar do sol:
"Tomara que todo o mundo seja como irmão!. Ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer aos outros o que não quero para mim".
Perdoa-me, Senhor, porque rengueando pelas canhadas da fraqueza humana, de quando em vez, quase se querer, em me solto porteira a fora... Êta potrilho chucro, renegado e caborteiro...mas eu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direito!
Ajuda-me, Virgem Maria, primeira prenda do Céu. Socorre-me, São Pedro, Capataz da Estância Gaúcha. Pra fim de conversa, vou te dizer meu Deus, mas somente pra ti, que tua vontade leve a minha de cabresto pra todo o sempre e até a querência do Céu. Amém.
Chimarrão
(Glaucus Saraiva)
Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.
Trazes à minha lembrança,
Neste teu sabor selvagem,
A mística beberagem,
Do feiticeiro charrua,
E o perfil da lança nua,
Encravada na coxilha,
Apontando firme a trilha,
Por onde rolou a história,
Empoeirada de glórias,
De tradição farroupilha.
Em teus últimos arrancos,
Ao ronco do teu findar,
Ouço um potro a corcovear,
Na imensidão deste pampa,
E em minha mente se estampa,
Reboando nos confins ,
A voz febril dos clarins,
Repinicando: "Avançar"!
E então eu fico a pensar,
Apertando o lábio, assim,
Que o amargo está no fim,
E a seiva forte que eu sinto,
É o sangue de trinta e cinco,
Que volta verde pra mim.

.............................................................................................................................................................................

























DIA DOS PAIS
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.
Em outros países
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.
Na Itália e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.
Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.
Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.
África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).
Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples "Obrigado Papai" !














MUSICALIZAÇÃO PARA BEBÊS

A educação musical é um processo de construção do conhecimento através da qual aprende-se a ouvir, escutar, perceber, descobrir, imitar, explorar, expressar, criar, sentir e apreciar música. Na edição passada descrevi exemplos e sugestões de como estimular os bebês musicalmente e da sua importância em cada fase.
Mas o que acontece nas aulas de musicalização para bebês?
As aulas geralmente são em grupo (para estimular a sociabilização). A criança aprende por observação, imitação e experimentações. É sempre acompanhada por um adulto responsável (mãe, pai, avó, tia), pelo menos até completar um ano e seis meses a dois anos, que participa da aula, junto com o bebê. O ambiente é sempre alegre, espontâneo e descontraído. A duração média é de 30 minutos. O grupo senta-se em círculo no chão, onde são realizadas as atividades.
Trabalha-se nessa fase, principalmente a percepção sensorial e motora, a linguagem gestual, a construção do esquema corporal, a sociabilização, a movimentação natural ( andar, correr, saltar), a formação de repertório, a disciplina pessoal, a coordenação motora e posteriormente e consequentemente, a construção de conceitos de propriedades do som como forte e fraco, rápido e lento, timbres, noção de pulsação, grave e agudo.
Como?Através da manipulação e exploração de objetos que produzam ruído, acompanhar uma música instrumental de boa qualidade, canções que estimulem a linguagem falada através de gestos, canções e danças que estimulem movimentos de marcha, saltos, palmas, brincadeiras de roda e audição de diferentes gêneros musicais(ritmos).
Exemplo de uma aula:Cumprimento cantado: Bom dia, crianças, bom dia, ...(o nome do aluno), cantado com intervalo de 3a. menor ( sol-mi );
Oferecer objetos que produzam ruído como tubos de filme, potes de yogurte, colheres, para livre exploração;
Uma canção como "o relógio"ou "sapateiro" para desenvolver a noção de pulsação, onde os bebês acompanham a música livremente, com palmas ou com os objetos oferecidos na atividade anterior;
Uma canção que estimule a movimentação corporal, como: "Serra serra serrador";
Uma canção que estimule a linguagem oral: "Eu vi, eu vi, eu vi um jacaré será que ele queria pegar o meu pé...";
Uma canção que estimule a linguagem gestual: "Cai, cai, balão";
Marchas, cirandas e brincadeiras musicais: "Marcha soldado", "Ciranda, cirandinha";
Música instrumental para ser acompanhada livremente por instrumentos de percussão;
Relaxamento: canções de ninar;
Canção de despedida.
Além de recursos visuais como: cartazes e brinquedos ( bonecas de pano, bolas, cavalinhos de pau, bichos de pelúcia).
O importante é adaptar as várias metodologias existentes de acordo com cada realidade, dos diferentes grupos, tendo a consciência de que cada criança é um indivíduo com necessidades e características próprias, aumentando o vínculo afetivo entre pais e filhos, criando uma nova forma de educar, resgatando valores. Humanizar é preciso. Através da linguagem mais universal e democrática que existe: a música!"A música é para todos." Zoltan Kodàly ( Hungria)"Não basta saber tocar sonatas de Beethoven ou rapsódias de Liszt para poder ensinar música às crianças.
Se trata, pois, de algo distinto:penetrar na natureza íntima da música e compreender seu rico conteúdo humano.""A palavra musicalização tem um sentido bem mais amplo do que ensinar noções de leitura e escrita musical..." Josette S. M. Fereshttp://www.musickids.com.br/acontece_bebes.htm



As duas rãs

"Era uma vez duas rãs que caíram num tacho de creme. A primeira rã, ao ver que aquele líquido branco não dava pé, aceitou seu destino e se afogou. A segunda rã não gostou da perspectiva. Ficou se debatendo no creme e fez o que pode para ficar à tona. Passado algum tempo, aquela agitação toda fez o creme virar manteiga e ela conseguiu pular do tacho."

Na vida real muitas vezes agimos como uma destas rãs. Eu gostaria de destacar nesta estória alguns princípios que podem transformar as dificuldades da vida em desafios e oportunidades de crescimento.Quando não estiver satisfeito com as perspectivas, recuse-se a aceitar as circunstâncias negativas da vida passivamente ... a velha "resignação"! Pior do que ser derrotado é ser derrotado sem lutar.Fazer o que pode procurando uma nova e criativa maneira de solucionar o problema em que nos metemos. Sempre existe uma outra maneira de desembaraçar o "novelo da vida".Ser perseverante mesmo que demore algum tempo para o "creme virar manteiga"! Na era do instantâneo este é um dos maiores desafios que enfrentamos pois as circunstâncias da vida não podem ser resolvidas com o simples toque de botão."Pular para a solução" sem vacilar sabendo que esta é a grande oportunidade de sair do "tacho que afoga".


(Autor L. Roberto Silvado)


Pensamento de John Lennon

Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres ...Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.

(John Lennon)
Read more...

Os 10 mandamentos da criança aos pais
1. As minhas mãos são pequenas: por favor, não esperem a perfeição ao fazer a cama, desenhar, atirar e agarrar uma bola.As minhas pernas são pequenas: por favor abrandem para eu vos poder acompanhar.
2. Preciso de encorajamento para crescer. Por favor, sejam brandos nas vossas críticas. Lembrem-se: podem criticar o que faço sem me criticarem a mim.
3. Os meus olhos não veem o mundo do mesmo modo que os vossos. Por favor, deixem-me explorá-lo em segurança. Não me impeçam de o fazer sem necessidade.
4. Os meus sentimentos ainda estão tenros. Não impliquem comigo o tempo todo. Tratem-me como desejariam ser tratados.
5. As tarefas domésticas estão sempre a precisar de ser feitas. Só sou pequeno por pouco tempo. Por favor, percam tempo a explicar-me as coisas deste fantástico mundo em que vivemos e façam-no de boa vontade.
6. Por favor, não vão "fazer por cima" tudo o que eu faço. Isso dá-me a ideia de que os meus esforços nunca alcançam as vossas expectativas.
Sei que é difícil, mas não me comparem a outras crianças.
7. A minha existência é uma dádiva. Cuidem de mim como é esperado, responsabilizando-me pelas minhas ações, dando-me linhas de orientação e disciplinem-me de um modo afetuoso.
8. Por favor, não tenham medo de ir passar fora um fim-de-semana. Os filhos precisam de férias dos pais como os pais precisam de férias dos filhos. É uma bela maneira de mostrarem como a vossa relação é especial.
9. Por favor, deem-me a liberdade para tomar decisões que me dizem respeito. Deixem-me falhar, para que eu possa aprender com os meus erros. Assim, um dia estarei preparado para tomar as decisões que a vida me exigirá.
10. Por favor, deem-me todas as oportunidades para eu aprender e bons exemplos para eu seguir. Assim poderei tornar-me numa pessoa verdadeira, reta e humana.
Fonte: web.educom

A importância da alegria

Quando vence uma batalha, o guerreiro comemora. Esta vitória custou momentos difíceis, noites de dúvidas, intermináveis dias de espera. Desde os tempos antigos, celebrar um triunfo faz parte do próprio ritual da vida.A comemoração é um rito de passagem. Os companheiros olham a alegria do guerreiro da luz, e pensam: “por que faz isto? Podedecepcionar-se em seu próximo combate. Pode atrair a fúria do inimigo”.Mas o guerreiro sabe o motivo de seu gesto. Ele se beneficia do melhor presente que a vitória é capaz de trazer: confiança.Celebra hoje sua vitória de ontem, para ter mais forças na batalha de amanhã.

(Paulo Coelho)



A importância da brincadeira no desenvolvimento da criança


Nas interações que estabelece desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras explicitam as condições de vida que estão submetidas e seus anseios e desejos. No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de ter idéias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar.Nessa perspectiva a criança constrói o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram origem, sabendo que estão brincando. O principal indicador da brincadeira, entre as crianças é o papel que assumem enquanto brincam.As brincadeiras favorecem a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superarem progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar constitui, assim para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformando-no em um espaço singular de constituição infantil.Nas brincadeiras as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam, por exemplo, ao assumir determinado papel em uma brincadeira, a criança deve conhecer algumas de suas determinadas características. Seus conhecimentos provêm de imitações de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, etc.Por meio das brincadeiras o professor poderá observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em um conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõe.Na escola a participação nas brincadeiras propostas em aula e nos espaços de lazer, como pátio e laboratório de aprendizagem, além de favorecer a aquisição de novos conhecimentos e habilidades, permite que a criança desenvolva valores como respeito ao outro e as regras estabelecidas em grupo.



Pedido de uma criança a seus pais

Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim, isto faz com que me sinta mais seguro. Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo que quero. Só estou experimentando vocês.Não deixem que eu adquira maus hábitos.Não me protejam das conseqüências de meus erros.Não levem muito a sério minhas pequenas dores, necessito delas para obter a atenção que desejo.Não sejam irritantes ao me corrigirem, se assim fizerem poderei fazer o contrário que me pedem.Não me façam promessas que não podem cumprir depois, lembrem-se que isso me fará profundamente desapontado.Não ponham a prova minha honestidade, sou facilmente tentado a dizer mentiras.Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo, isto me afastará dele.Não desconversem quando faço perguntas, senão, eu procurarei nas ruas as respostas que não obtive em casa.Não se mostrem para mim como pessoas perfeitas e infalíveis, ficarei extremamente chocado quando descobrir algum erro de vocês.Não digam que meus temores são bobos, mas sim, ajudem-me a compreendê-los.Não digam que não conseguem me controlar, eu julgarei que sou mais forte que vocês.Não me tratem como uma pessoa sem personalidade, lembrem-se que tenho meu próprio modo de ser.Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam, isto criará em mim um espírito intolerante.Não se esqueçam que gosto de experimentar as coisas por mim mesmo, não queiram me ensinar tudo.Não desistam de ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo.No futuro verão em mim o fruto que plantaram.

Carlos Alberto de AzevedoPediatra

OS DEZ MANDAMENTOS AMBIENTAIS
1. Estabeleça princípios ambientalistas: estabeleça compromissos, padrões ambientais que incluam metas possíveis de serem alcançadas;
2. Faça uma investigação de recursos e processos: confira se há desperdício de matéria-prima e até mesmo esforço humano;
3. Estabeleça uma política ecológica de compras: priorize a compra de produtos ambientalmente corretos. Procure por produtos que sejam mais duráveis, de melhor qualidade, recicláveis ou que possam ser reutilizáveis;
4. Incentive seus colegas: fale com todos a sua volta sobre a importância de agirem de forma ambientalmente correta;
5. Não desperdice: ajude a implantar e participe da coleta seletiva de lixo;
6. Evite poluir seu meio ambiente: faça uma avaliação criteriosa e identifique as possibilidades de diminuir o uso de produtos tóxicos;
7. Evite riscos: verifique cuidadosamente todas as possibilidades de riscos de acidentes ambientais e tome a iniciativa ou participe do esforça para minimizar seus efeitos. Não espere acontecer um problema! Antecipe-se!
8. Anote seus resultados: registre cuidadosamente suas metas ambientais e os resultados alcançados. Isso ajuda não só que você se mantenha estimulado como permite avaliar as vantagens das medidas ambientais adotadas;
9. Comunique-se: no caso de problemas que possam prejudicar seus vizinho e outras pessoas, tome a incitava de informar a tempo hábil para possam minimizar prejuízos
10. Arranje tempo para o trabalho voluntário: considere a possibilidade de dedicar uma parte do seu tempo, habilidade e talento para o trabalho voluntário ambiental a fim de fazer a diferença dando uma contribuição concreta e efetiva para a melhoria da vida do planeta.
ORGANIZE-SE











Você abriu, feche.
Acendeu, apague.
Ligou, desligue.
Desarrumou, arrume.
Sujou, limpe.
Está usando algo, trate-o com carinho.
Quebrou, conserte.
Não sabe consertar, chame quem o faça.
Para usar o que não é seu, peça licença.
Pediu emprestado, devolva.
Não sabe como funciona, não mexa.
É de graça, não desperdice.
Não lhe diz respeito, não se intrometa.
Não sabe fazer melhor, não critique.
Não veio ajudar, não atrapalhe.
Prometeu, cumpra.
Ofendeu, desculpe-se.
Não lhe perguntei, não dê palpite.
Falou, assuma.
Seguindo estes preceitos, viverá melhor!







Uma reflexão sobre limites na educação de nossas crianças

Muitos pais hoje em dia tem sérias dificuldades em estabelecer limites para os filhos e em dar fim as discussões e a pequenas questões simples do dia a dia, sendo incapazes de exercer sua autoridade junto aos filhos.

De uma maneira geral, parece que as mães (principalmente as que trabalham fora), apresentam este tipo de dificuldade em maior grau que os pais.

Sem saber como agir diante da nova relação, os pais abandonaram a postura excessivamente rígida.

O problema é: como encontrar a medida certa entre o sim e o nãoEssa dúvida também ocorre com alguns professores.

Algumas tendências pedagógicas contribuíram para alterar a relação professor-aluno e pais-filhos.Priorizaram: atendimento às necessidades individuais, adaptação das necessidades individuais ao meio social, a escola deve retratar a vida, o conteúdo não é prioritário, relação professor-aluno, a não intervenção, o respeito e a aceitação plena do aluno como pessoa e apoio total ao desenvolvimento pleno e livre da criança.

Apesar de apoio a estas idéias, surgiram algumas conseqüências indesejáveis e não previstas pelos autores das teorias, como: a dificuldade do professor estabelecer limites entre a liberdade que pretendiam dar aos alunos e a autoridade que precisavam ter em determinados momentos; descompromisso com a aprendizagem e com os conteúdos de ensino.

Quanto aos pais, estas linhas encontraram receptividade nas idéias: dialogar com os filhos, compreender o enfoque das crianças, evitar frustar, dar liberdade, estimular a criatividade, etc.

Da mesma forma, porém, que na escola, que tais idéias foram interpretadas de forma radical, o mesmo ocorreu com os pais, que passaram a crer, talvez sem muita consciência disso, que qualquer limitação, deveria ser evitada, a qualquer custo, sob a pena de não serem pais modernos¨, ou de estarem podando ou castrando a potencialidade dos filhos.

Os pais parecem ter desaprendido, por exemplo, como dizer um simples não, de forma convincente, quando precisam negar alguma coisa aos filhos. Na maior parte das vezes, esse não soa como um sim.

As coisas não foram mais fáceis para os nossos pais, não. As crianças não mudaram. São e serão, insistentes quando quiserem alguma coisa, foram os pais que mudaram: antes eles tinham certeza do que pretendiam em relação aos filhos e, por isso mesmo, não davam possibilidades de tantas discussões acerca das coisas simples como: hora de dormir, comer ou não determinados alimentos, hora de estudar, etc. Todas as questões que eram coisas definidas e definitivas para os pais da geração anterior, não são mais hoje.Não se sabe se esta mudança de atitude é boa ou ruim, porque não é uma escolha pessoal, interior; mas uma atitude que julgam ser o moderno.

Deixam as crianças fazerem de tudo, não limitam nada. É claro que, depois de algum tempo, quando o limite de sua paciência se esgota, tentam dizer não. Muitas vezes, tem vontade de limitá-los desde o início, mas só o fazem quando estão cansados, quando não agüentam mais. Desta formas, estimulam a criação de um círculo vicioso, em que a criança, percebendo sua força, passa a repetir o mesmo comportamento em outras ocasiões .

. Diante do enfoque do filho, como é que se pode querer que ele entenda essas mudanças Porque antes ele podia e agora não pode Fica difícil compreender e, portanto aceitar.O grande problema consiste no fato dos pais não saberem mais se é ou não correto deixar ou não deixar, fixar ou não padrões e regras de comportamento. Freqüentemente quando chegam a fazê-lo, o que fazem em momento de descontrole, não sendo este o momento e a situação adequada.

Já no momento seguinte, voltam a ceder às pressões dos filhos, porque não estão certos da atitude tomada anteriormente.

Na verdade, a impressão que se tem é que os pais se obrigam a um comportamento no qual não acreditam verdadeiramente, mas que se impõe, porque lhes parece ser a forma atualmente correta de educar.Muitos pais perderam tanto espaço na relação com os filhos, devido à falta de coragem de dizer a estes, sem sentir culpas depois, que eles também têm seus direitos e que estes devem ser respeitados, para que não haja anulação dos pais como indivíduos.

O medo impede os pais de agir de forma espontânea. Eles próprios não conseguem ter consciência de até onde agem porque assim desejam ou por temerem anular o potencial dos filhos. Temem sempre, no íntimo, que estejam errando, frustrando os filhos.

Não menosprezemos nossos filhos. Sejamos firmes, mas não indelicados, seguros, não agressivos. Apenas isso.

Espera-se que os pais, adultos, tenham suficiente equilíbrio e bom senso para perceber a hora certa de uma negativa e mostrar claramente os limites.

Sentir limites é para a criança uma questão de segurança, uma necessidade básica, mostrando que alguém se preocupa com ela e a protege.

Somente com direitos e deveres de ambas as partes é que se poderá construir uma relação equilibrada, saudável e democrática.


Texto extraído e adaptado do livro

Sem padecer no paraíso de Tânia Zagury.

COM OS PÉS NO CHÃO E OUTRO NAS ESTRELAS O PROFESSOR PODE LEVAR SEUS ALUNOS A TODOS OS LUGARES!!










Tempo
Tenha sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda... a tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desista.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que, em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca, nunca se detenha!!!
AUTOR DESCONHECIDO

AQUARELA

“A música na educação envolve todas as áreas do conhecimento. Por isso é utilizada de forma contextualizada, no ensino em classes de alfabetização e letramento, facilitando o processo ensino - aprendizagem. Ensinar é apreciar o valor de uma peça musical, despertando na criança o gosto pela música, aquisição de novos conhecimentos, concentração, autonomia, criticidade, sendo um importante instrumento didático no processo de alfabetização e letramento”.Sonia Kramer
Nesse contexto a música Aquarela de Toquinho traz imensas possibilidades para o trabalho pedagógico, podendo ser trabalhada de forma interdisciplinar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
AquarelaToquinhoComposição: Toquinho / Vinicius de Moraes /G.Morra / M.Fabrizio


Numa folha qualquer

Eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas

É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno

Da mão e me dou uma luva

E se faço chover

Com dois riscos

Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta

Cai num pedacinhoAzul do papel

Num instante imagino

Uma linda gaivota

A voar no céu...

Vai voando

Contornando a imensa

Curva Norte e Sul

Vou com elaViajando Havaí

Pequim ou Istambul

Pinto um barco a vela

Branco navegando

É tanto céu e mar

Num beijo azul...

Entre as nuvens

Vem surgindo um lindo

Avião rosa e grená

Tudo em volta colorindo

Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está

Partindo, sereno e lindo

Se a gente quiser

Ele vai pousar...

Numa folha qualquer

Eu desenho um navio

De partida

Com alguns bons amigos

Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra

Eu consigo passar num segundo

Giro um simples compasso

E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha

E caminhando chega no muro

E ali logo em frente

A esperar pela gente

O futuro está...

E o futuro é uma astronave

Que tentamos pilotar

Não tem tempo, nem piedade

Nem tem hora de chegar

Sem pedir licença

Muda a nossa vida

E depois convida

A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe

Conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe

Bem ao certo onde vai dar

Vamos todos

Numa linda passarela

De uma aquarela

Que um dia enfim

Descolorirá...

Numa folha qualquer

Eu desenho um sol amarelo(Que descolorirá!)

E com cinco ou seis retas

É fácil fazer um castelo(Que descolorirá!)

Giro um simples compasso

Num círculo eu faço

O mundo(Que descolorirá!)...

A ESTRELA
Estava Deus, a caminhar, sossegadamente , pelo universo...Contemplava sua criação, e, aproveitando o passeio, verificava se tudo estava correndo bem.Certo ponto de sua caminhada, deparou-se com uma de suas estrelas, num choro compulsivo...Com certa tristeza, aproximou-se e perguntou docemente:- Por que choras, minha filha?A pobre estrela, aos prantos, mal conseguia falar :- Sabe, meu Pai... Estou triste...Não consigo achar uma razão para a minha existência...O sol, com toda a sua magnitude, fornece calor, luz e energia às pessoas... As estrelas cadentes, incentivam paixões e sonhos...Os cometas, geram dúvidas e mistérios... E eu, aqui... parada...Deus ouviu tudo atentamente...com doçura e paciência, decidiu explicar à estrela os porquês, porém, foi interrompido por uma voz, que vinha de longe...Era uma criança, que caminhava com sua mãe, em um dos planetas da região...A criança dizia à sua mãe:- Veja mamãe! O dia já vai nascer!A mãe ficou meio confusa...como podia, uma criança, que mal sabia as horas, saber que o sol já nasceria, mesmo estando tão escuro?- Como você sabe disso, meu filho?- Veja aquela estrela!Papai me disse que ela anuncia o novo dia.
Ela sempre aparece pouco antes do sol, e aponta o lugar de onde o sol vai sair...Ouvindo aquilo, a estrela pôs-se a chorar...Deus, calmamente lhe falou :- Podes ver? Sabes agora, o motivo de tua existência?Tudo o que criei, fiz por alguma razão ser.És a estrela que anuncia o novo dia.E com o novo dia, renovam-se as esperanças, os sonhos...E serves para orientar os homens, para onde caminhar.Ao te ver, sabem que não estão perdidos, pois sabem qual o seu destino.A estrela ouviu tudo atentamente...Sentiu uma alegria celestial invadindo sua vida...A partir de então, ela brilhou cada vez mais, pois sabia que era importante e indispensável ao ciclo da vida.Todos nós temos uma razão para estarmos aqui...Mesmo se não soubermos qual é exatamente esta razão, devemos viver a vida intensamente, semeando amor e espalhando alegrias...Só assim, a estrela que habita em nossos corações brilhará mais forte
, iluminando a todos que estão à nossa volta.Fazendo isso, estaremos iluminando nossas próprias vidas.
Geremias Estevão



FESTA JUNINA

No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se oriundam as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamento para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.A festa junina no Brasil foi trazida de Portugal. Era uma forma de comemorar a chegada do verão após um longo inverno de infertilidade da terra. No Brasil, como é um país tropical, tal tradição não se encaixou, seja por não existir um inverno tão severo ou pelo fato de que o verão não se inicia em junho.LocaisAtualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Aracaju em Sergipe; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.

COSTUMES

As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os partcipantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha.No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plastico e alho porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.Simpatias, sortes e adivinhas para Santo AntônioO relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:Confessei-me a Santo Antônio,confessei que estava amando.Ele deu-me por penitênciaque fosse continuando.Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:Meu Santo AntônioPara arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.Em Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200-300 casais ao mesmo tempo.

QUADRILHA

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:-"Quadrilha Caipira" (São Paulo)-"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)-"Baile Sifilítico" (Bahia)-"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)-"Quadrilha" (Sergipe)-"Quadrilha Matuta"Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João européias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.Outras danças e cançõesNo Nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião,o xote,o reizado,o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.e algumas vezes musicas antigas de autores famosos.



BALÕES

O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste e em outras partes do Brasil. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista.
Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas. Algumas delas são:
Traque
Chilene
Cordão
capeção-de-negro
Cartucho
Treme-Terra
Rojão
Buscapé
Cobrinha
Espadas-de-fogo


FOGUEIRA

De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.